terça-feira, 12 de março de 2013

MALDITOS


No anoitecer de um dia sangrento
Eles se aproximam como urubus farejando minha carne em putrefação
Querem sorver meu sangue, se alimentar de minha carne amaciada pelos açoites diários
Eu grito, malditos...

Munidos por sua sede de destruição
Providos de palavras infames e ódio no coração
Só causam medo, pavor e indignação
Eu grito, malditos...

Não importa o que façam com meu corpo
A dor física já não pode mais me atingir
Não importa o que digam
Meu espírito não será abatido por calúnias vis
Eu grito, malditos...




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