terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Não permita


Não permita Deus que eu morra...
Sem um dia dizer a ele
O quanto foi grande o meu amor

Não permita Deus que eu morra...
Sem poder olhar no fundo dos olhos dele
E dizer todas as vezes em que os meus se inundaram
Por vê-lo ao lado de um outro amor.

Não permita Deus que eu morra...
Sem poder ouvir mais uma vez
Aquela voz que me enchia de alegria e vigor.

Me atrevo a pedir, meu Deus,
Que não permita que eu morra...
Sem sentir o gosto do beijo
E o calor do abraço dele.





Extração


Ajuda-me, ó senhor,
Pois a dor é delirante,
Absurdamente alucinante...

Ajuda-me, ó senhor, a abstrair 
Já que não consigo extrair.






SEM MAIS DELONGAS


E se tiver que acabar
Que seja agora.
Não sou do tipo que lamenta,
Que esquenta lugar.

E se tiver que sair
Que feche a porta.
Faço questão de abri-la para o recomeço.

Chega de tanto sentimentalismo barato.
Já é hora de tirar as máscaras
Escondidas no decorrer de anos de trapaças.

E não me olhe desse jeito
Como se não me reconhecesse.
Sou o mesmo que te amou sem receio.
Sou aquele por quem você nunca demonstrou respeito.






Declaração


Tudo me faz lembrar de ti
Os sabores doces e agridoces,
O som da chuva, o canto das aves,
O sino da igreja anunciando um novo enlace

Passo as horas tentando te evitar
Tento ocupar minha mente com a monotonia do dia
E nem assim sou capaz de te esquecer
Pois você, meu amor, se tornou a razão do meu viver.

Pode parecer clichê. Eu sei!
Sem você, não sou mais que um simples dublê
Tentando imitar a arte
Pra te sentir cada vez mais minha.

Sei que sou minúsculo diante da sua grandeza
Estou disposto a continuar sendo um mero coadjuvante
Pois não consigo mais viver sem sua magia
Minha doce e amada...

                                     POESIA





sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Falta


Sinto falta das estrelas
Sinto falta de senti-las
E não somente de vê-las
 
Sinto sua falta
Sinto falta de vê-lo
E não somente de senti-lo


 
 
 

domingo, 2 de dezembro de 2012