"Tudo que eu digo, digo porque sinto, mas nem tudo que sinto, tenho vontade de dizer."(Clarice Lispector)
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Naquele Tempo
Sinto que nossa sintonia
Já não é mais como foi um dia
De noite ou de dia
Sempre que nos uníamos era só alegria
Falávamos de música e de poesia
E nossos corações se enlaçavam em infinita sinergia
De repente, a luz que irradiava do teu olhar virou escuridão
Tentei descobrir o motivo de tanta amargura, mas foi em vão
Meu coração se encheu de tristeza
Vi-me cercada de grande incerteza
Eu só queria voltar no tempo
Ou contar com seu bom senso
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O Fosso
Agarrava-me às paredes do fosso d’água
Tentando escapar da morte que rondava
A escuridão causava arrepio
E o gelo da água me dava calafrio
A presença da lua era dificultada pela turbidez
E a solidão só aumentava a insensatez
Foi nesse momento que ouvi a voz da razão
Dizendo-me para seguir o coração
De olhos fechados, apalpei a terra e senti a transformação
Minhas mãos se transformaram em raízes e, só assim, consegui escalar o grande paredão
domingo, 25 de dezembro de 2011
Carta para Noel
Papai Noel, gostaria de pedir um presente coletivo.
Poderia explicar o que é o espírito de natal para o mundo?
sábado, 24 de dezembro de 2011
Extraterrestre
Era noite chuvosa
E estávamos numa redoma
Ele apontou para minha direção – me escolhendo
E eu fiquei quieta – me escondendo
Queria e não queria
Meu corpo tremia e ardia
Achegou-se bem perto e tomou minha mão
Não precisou usar palavras – sobrou ação
Com um beijo na mão, arrebatou meu coração
Aquele olhar sedutor me incendiou como um vulcão
Estávamos no circo – e ele era voador
E de repente se transformou num arco – tão encantador
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Sem Noção
O homem é pretensioso e, por vezes, causa estranheza.
E se acha o dono do mundo – o de maior grandeza.
Nunca está totalmente saciado
E vive a procura de ser apreciado.
Vive em uma redoma transparente
Se iludindo com uma liberdade, muitas vezes, inexistente.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
PETS
Sempre tive bichos e pra sorte deles nunca fui Felícia. Os animais sempre trazem alegria até quando comem a mobília. São fofos, brincalhões e, principalmente, arteiros. Dizem que os cães são o reflexo dos seus donos. É - isso explica o comportamento dos meus bichinhos. Lembro dos meus quatro cães – um foi oficialmente da minha irmã. Foram dois machos e duas fêmeas, de raças diferentes – um vira-lata – uma grande, um de porte médio e dois pequenos. Uns mais bravos, outros manhosos, uns amavam banho, outros abominavam água.
Além de cães tive peixes e claro tive alguns betas. Jamais pensei que fosse gostar tanto deles, mas nunca esquecerei como chorei quando o primeiro morreu e quanto dinheiro gastei com taxi tentando achar remédio para combater fungos no meu ciclídio. São bichos únicos que apesar de não poderem sair do aquário, podem brincar e se comunicar conosco do seu jeito todo especial.
Também tive uma ave silvestre que um tio maluco achou perdido na mata e me deu de presente. E acredite se puder, eu procurava lagartas pra dar a ela. Confesso que no começo era engraçado, mas não era nada fácil e muito menos prático gastar horas do meu dia procurando minhocas, lagartas ou afins. Não cheguei a dar um nome para ela ou ele – nunca soube o sexo e nem de que espécie era só lembro que parecia um tipo de pintinho desengonçado. Infelizmente não viveu por muitos dias e isso me deixou muito triste.
Seja tendo pêlos, penas ou escamas, meus animais foram muito amados e me deram muito amor também. Com eles experimentei um amor puro e verdadeiro, sem interesse, sem segundas intenções, simplesmente amor. Sempre me lembrarei deles, de suas artes, isso sem mencionar o sinal de mordida – claro que foi do cão da minha irmã.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
De Repente
E quando menos se espera
Um novo amor te regenera
Eleva-te às alturas
E te faz esquecer as desventuras
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
A CURA
Quantas vezes, da minha janela, ti vi chegar
E seus passos acompanhei até se deitar
Sua voz era para minha alma calmante
Mas para o meu coração era estimulante
Comecei a viver em função de ti satisfazer
Esquecendo de mim e tentando ti convencer
Mas um dia em teu olhar não senti ternura
E tal cousa me ocasionou grande agrura
Daí por diante, recuperei meus sentidos
Que outrora havia perdido
A minha vida voltei a coordenar
E nunca mais senti necessidade de ti procurar
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Eclipse
A cabana ficava no meio da floresta totalmente isolada da civilização. E como sempre eu estava lá à espera dele. A noite estava linda e a lua gigante com um brilho fascinante. E de repente ouvi seu canto a me chamar. Sim, era ele. Aquele uivo hipnotizante ecoava pela floresta e invadia todo meu ser.
Quando começou o eclipse lunar, senti meu corpo voltando ao seu estado natural e fui ao encontro dele. No alto da colina, enquanto a lua se cobria por completo, nosso amor atingia seu apogeu. Quando a lua ressurgiu no céu senti a transformação corporal se completar. Voltei à forma humana e meu lobo voltou a uivar.
Nunca ficávamos tristes e sim ansiosos pelo próximo eclipse para voltarmos a nos amar.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Coisas Erradas
Idade errada,
Época errada,
Fase errada,
Pessoas erradas,
Palavras erradas,
Frases erradas,
Pensamentos errados,
Tudo absurdamente errado!
Chega!É hora de começar a acertar!
Frustração
Nos tornamos um bloco de massa
Que sente, que sofre, que deseja
Sempre as mesmas coisas.
Seres humanos castrados
Em busca de metas inventadas
Por pessoas desconhecidas.
Você não ama,
Mas assisti filmes românticos
E acredite, você será capaz de chorar
Não por sentir algo
Mas porque os críticos disseram que seria assim.
Que sente, que sofre, que deseja
Sempre as mesmas coisas.
Seres humanos castrados
Em busca de metas inventadas
Por pessoas desconhecidas.
Você não ama,
Mas assisti filmes românticos
E acredite, você será capaz de chorar
Não por sentir algo
Mas porque os críticos disseram que seria assim.
domingo, 11 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Chuva
Não me canso de ouvir o som da chuva
Me acalma, me consola, me ampara
Penso no ciclo dos pingos
Antes [juntos]
Durante s-e-p-a-r-a-d-o-s
No final re-agrupados...
Me acalma, me consola, me ampara
Penso no ciclo dos pingos
Antes [juntos]
Durante s-e-p-a-r-a-d-o-s
No final re-agrupados...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Seu olhar
Prometo não te notar
Mas para que me enganar?
Se basta você aparecer
Para que meu sorriso volte a acontecer
E é nesse momento que a magia surge no ar
O meu coração começa a disparar
E quando nossos olhares voltam a se cruzar
O mundo parece parar
E eu não consigo desviar
O meu olhar do seu olhar
Mas para que me enganar?
Se basta você aparecer
Para que meu sorriso volte a acontecer
E é nesse momento que a magia surge no ar
O meu coração começa a disparar
E quando nossos olhares voltam a se cruzar
O mundo parece parar
E eu não consigo desviar
O meu olhar do seu olhar
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Contradição
Palavras certas ditas por pessoas erradas
Pena que na minha vida seja uma regra e não exceção...
Pena que na minha vida seja uma regra e não exceção...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
PC
Como posso viver sem você?
Você é o último que vejo antes de dormir e o primeiro que vejo ao me levantar
Você é o guardião dos meus segredos mais profundos
Sabe absurdamente tudo sobre mim
Nossa relação passou do profissional
Me arrisco a dizer que beira o sexual
De tão íntimo e pessoal
Você é máquina por fabricação
Já eu me tornei máquina devido à pressão
E agora eu me pergunto como sair dessa situação?
Ficar sem você está fora de cogitação...
Você é o último que vejo antes de dormir e o primeiro que vejo ao me levantar
Você é o guardião dos meus segredos mais profundos
Sabe absurdamente tudo sobre mim
Nossa relação passou do profissional
Me arrisco a dizer que beira o sexual
De tão íntimo e pessoal
Você é máquina por fabricação
Já eu me tornei máquina devido à pressão
E agora eu me pergunto como sair dessa situação?
Ficar sem você está fora de cogitação...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A Torre
Noite chuvosa de novembro e só se ouvia o barulho tenebroso da tempestade destruindo tudo o que encontrava pela frente. De repente, a janela arrebentou num estrondo ensurdecedor e Sofia sentiu um frio na espinha como se seu corpo tivesse sido contaminado por um veneno que lhe imobilizava os movimentos e até a batida do seu coração.
Olhava para todas as direções, mas não tinha nada e nem ninguém. Sim, era apenas a força da natureza que somada à sua imaginação estava a lhe pregar peças. Tomou coragem e seguiu em direção à janela para fechá-la. Poderia ter simplesmente fechado o local por onde passava a corrente de ar, mas não resistiu e olhando para fora avistou ele, seu algoz, o homem que a trancara naquela torre.
Lá do alto ela conseguiu reconhecê-lo. Figura rústica, trajes pesados, cabelos encaracolados, olhar penetrante. Jamais o esqueceria. Não conseguia entender por que ele a havia trancado naquela torre, por que ele não gostava dela sendo que sempre tentou agradá-lo, sempre foi amável com ele.
Não era capaz de dizer a quanto tempo estava trancafiada naquele lugar. Era um quarto pequeno com cama, escrivaninha, pois ele sabia que adorava escrever, uma mesinha pequena para refeições, um banheiro pequeno e um guarda-roupas no qual continha vários vestidos idênticos ao usado por ela no último encontro. Todas as manhãs encontrava a mesa posta com as refeições do dia e um botão de rosa vermelha na escrivaninha. Nunca mais falou com ela, muito menos a deixou vê-lo novamente, mas sempre rondava a torre para garantir que ninguém a encontrasse.
Sofia já se acostumara com aquela situação, pois o tempo a fez acreditar que ele foi capaz de trancá-la alí, porque a amava. A situação em sí já não a incomodava mais, pois já se adaptara à rotina de esperar todas as noites para avistá-lo durante a ronda noturna e sentia que naquele momento ele era somente seu.
No entanto, um dia, ao acordar, percebeu que a mesa não estava posta, que o botão de rosa vermelha não estava em cima da escrivaninha, que o guarda-roupas estava vazio e, pior, que a porta da torre estava aberta. Sofia foi tomada por um sentimento de ódio e desespero profundo não entendia o que ele estava querendo lhe dizer, chorou por horas e prostou-se diante da janela aguardando o cair da noite. Mas a lua apareceu e ele não veio. Sofia se deitou na esperança de que ao acordar tudo teria voltado ao normal.
E por vários dias Sofia seguiu seu ritual de espera, mas ele não voltou. Já desprovida de forças devido à falta de alimentação se viu obrigada a sair dalí. Ouviu uma voz interior lhe dizendo que era preciso continuar, que tudo acabaria bem. Já não sabia diferenciar o que era real do que era delírio. Nesse momento, juntou o resto de forças que ainda que restavam e saiu por aquela porta que antes ele tinha fechado para que fosse somente dele, mas que agora deixava aberta para que prosseguisse sozinha.
Perdeu as contas de quantos degraus desceu, mas era como se a cada degrau seu amor por aquele homem fosse esvaindo-se. Quando chegou ao último degrau, se deparou com a luz do sol e sentiu a maresia tocando sua face. Derramou a última lágrima que não foi de dor e sim de epifania. Respirou fundo e foi ser feliz.
domingo, 6 de novembro de 2011
Novembro
Novembro chegou trazendo consigo uma penúltima chance para você não deixar seu ano passar em branco. Sim, você ainda pode virar o jogo a seu favor. Mas seu eu interior tão receoso e já tão combatido se pergunta: Meu Deus, ainda é possível?
E eis que surge lá bem no fundo de sua caixa preta de emoções uma voz gritando desesperadamente: Sim, há esperança, há uma chance, basta acreditar. E você começa a sentir os eflúvios invadirem seu corpo, sua alma, seus pensamentos. E como uma Fênix, você resurge da escuridão e alça um vôo revitalizante em direção à uma nova jornada.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Questionamentos
Dizem que o tempo voa
E quando estou a enlouquecer de tanta coisa por fazer eu me pergunto: Será?
Dizem que o tempo castiga
E quando me pego a examinar se meu corpo está a desmoronar eu me pergunto: Será?
Não cheguei à conclusão se o tempo voa ou castiga
Mas de uma coisa estou certa
Mil perguntas vivem a me atormentar
E quando estou a enlouquecer de tanta coisa por fazer eu me pergunto: Será?
Dizem que o tempo castiga
E quando me pego a examinar se meu corpo está a desmoronar eu me pergunto: Será?
Não cheguei à conclusão se o tempo voa ou castiga
Mas de uma coisa estou certa
Mil perguntas vivem a me atormentar
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Nem Sempre o que Parece É
Nem sempre quando pareço estar estou,
Mas na maioria das vezes é quando não pareço estar
Que realmente estou...
Mas na maioria das vezes é quando não pareço estar
Que realmente estou...
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
ALGUÉM
Não quero ser só mais uma para alguém,
Quero ser "ALGUÉM" no mundo de outrem.
Desejo viver uma alegria jamais sentida por ninguém,
E realizar fantasias que me farão ir muito mais além.
Quero ser "ALGUÉM" no mundo de outrem.
Desejo viver uma alegria jamais sentida por ninguém,
E realizar fantasias que me farão ir muito mais além.
Terra do Nunca
Mariana morava numa cidadizinha pequena. Sua família não tinha posses, mas nunca faltou comida na mesa. Sua maior alegria era quando pegava sua bicicleta roxa e saia para suas aventuras com sua turma de amigas. Como era bom encontrar uma baixada, acelerar, soltar as mãos do guidom da bicicleta e sentir a brisa da liberdade em seu rosto.
O gosto pelo perigo e pela aventura era forte e um belo dia decidiram explorar o que havia após o limite da fronteira da cidade. A excitação do inesperado era deliciosamente fascinante e ao mesmo tempo amedrontadora. Era a primeira vez que as meninas iriam para um lugar onde ninguém as vigiasse.
Depois de algum tempo de pedalada, pararam em um morro de onde avistavam a cidade toda e de onde nunca tinham ousada passar. Nesse instante houve um silêncio profundo e as amigas se olharam como se naquele momento firmassem um pacto de cumplicidade eterna. Tomaram impulso, pois a subida era absurdamente inclinada, e prosseguiram.
Passado um tempo, avistaram em meio a uma poeira que tomava todo o espaço estreito da estrada, uma caminhonete em alta velocidade. Mariana e suas amigas se viram sem saída e atordoadas por um pavor nunca antes sentido que as deixou estáticas.
A caminhonete antiga e de vidros escuros se aproximou das meninas com a mesma velocidade com que seus corações batiam. E a medida que o vidro da janela do Ford ia baixando aparecia a figura rústica e castigada de um velho. Nesse instante as meninas respiraram aliviadas pois naquele reconheceram o senhor Ananias, o dono da padaria mais famosa da cidade.
— O que vocês fazem aqui meninas? Não sabem que é perigoso andarem sozinhas por essas bandas.
Mariana ainda com a sensação de alívio que tomou conta de seu corpo pequenino respondeu com alegria:
— Só estávamos avistando a cidade do alto senhor Ananias.
E o velho, como uma espada impiedosa, lançou a pergunta que a fez sentir o arrepio de outrora.
— Seus pais sabem por onde andam?
Nesse momento, todas se olharam como querendo reafirmar o pacto realizado no início da aventura. E Mariana, com toda firmeza de uma atriz de teatro respondeu.
— Claro que sim. E já estamos voltando, pois a mãe da Lilí disse para não demorarmos, porque iria fazer um bolo de chocolate para comermos no lanche.
Com um olhar de desconfiança o velho fez sinal de adeus, fechou o vidro do carro e prosseguiu sua viagem. As meninas, persebendo que o dono da padaria havia reduzido a velocidade, certamente para confirmar a versão recebida, pedalaram de volta para a cidade. Somente quando adentraram nos limites da cidadizinha é que o velho retomou a velocidade normal.
As meninas seguiram para uma pracinha ao lado da casa de Lilí onde puderam se recuperar do susto. Passaram vários dias receosas de que o velho Ananias pudesse comentar o acontecido com alguém ou pior com seus pais.
Mas o que elas jamais imaginariam é que o menino que ainda habita a alma daquele senhor de cabelos grisalhos, naquele dia, sentiu uma inveja e uma grande admiração por aquele grupo de meninas e principalmente por Mariana que se mostrou tão segura de sí. Pois elas estavam fazendo o que ele, que também nasceu e passou sua infância naquela cidadizinha, sempre teve vontade de fazer, mas nunca teve coragem — explorar um mundo cheio de aventuras. Naquele momento, o velho se viu com sete anos de idade novamente pedalando sua bicicleta verde bandeira.
Desde então, toda vez que as meninas se cruzavam com o velho Ananias em seus olhos surgia o medo da delação e em contrapartida nos olhos dele surgia o desejo de saber se as meninas já haviam conseguido adentrar naquele mundo tão sonhado por ele. Embora tenham adiado a busca pelo desconhecido, todos os dias, as meninas formulavam planos infalíveis que mais cedo ou mais tarde as levariam à Terra do Nunca.
Desde então, toda vez que as meninas se cruzavam com o velho Ananias em seus olhos surgia o medo da delação e em contrapartida nos olhos dele surgia o desejo de saber se as meninas já haviam conseguido adentrar naquele mundo tão sonhado por ele. Embora tenham adiado a busca pelo desconhecido, todos os dias, as meninas formulavam planos infalíveis que mais cedo ou mais tarde as levariam à Terra do Nunca.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Prefiro...
Prefiro ódio à decepção,
Prefiro medo à frustração,
Prefiro fome à sede,
Prefiro brisa à tempestade,
Prefiro tristeza à desamor,
Prefiro viver à morrer por tanta angústia e dor.
Prefiro medo à frustração,
Prefiro fome à sede,
Prefiro brisa à tempestade,
Prefiro tristeza à desamor,
Prefiro viver à morrer por tanta angústia e dor.
domingo, 25 de setembro de 2011
Desapego
Que sentimento de desapego é esse que as pessoas têm experimentado? São tantas possibilidades que a vida tem oferecido que as pessoas estão perdendo o apego pelos sentimentos em relação aos entes outrora tão queridos.
Já dizia Fernando Pessoa que praticar o desapego é preciso, mas o poeta jamais imaginaria que suas palavras se transformariam em prática constante no cotidiano de inúmeras pessoas.
Pessoas que amam loucamente e do nada se declaram perdidamente apaixonadas por uma outra pessoa que acabaram de conhecer. E todo amor investido no relacionamento? Não merece respeito, perdeu todo sentido numa simples troca de olhares?
Concordo com Fernando Pessoa no que diz respeito a encerrar ciclos, mas não concordo com a brevidade dos ciclos, porque dessa forma viveríamos de ciclos e não conseguiríamos nunca desfrutar do verdadeiro amor, pois não teríamos nem tempo para tanto.
sábado, 24 de setembro de 2011
Love forever and ever...
E no fundo ela só queria amar e ser amada. Sem dramas, sem mistérios, sem jogos. Amar sem explicações, sem divagações, sem questionamentos. Somente amar. Sempre e para todo sempre. O que viesse a mais seriam brindes que a vida gentilmente lhe proporcionaria.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Sem Saída
Me envolve como ondas no mar revolto
Exercendo um poder sublime e infinito
Como escapar desse vício?
Como sair desse suplício?
Fascinação é o que me detém
Paixão é o que me mantém
Exercendo um poder sublime e infinito
Como escapar desse vício?
Como sair desse suplício?
Fascinação é o que me detém
Paixão é o que me mantém
Coração Iludido
Me fez juras de amor
Me seduziu
Me encantou
Me viciou
Me abandonou
Me fez odiar o amor
Me seduziu
Me encantou
Me viciou
Me abandonou
Me fez odiar o amor
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Auto - Retrato
E caminhando eu ví
A imagem refletida
Na porta automática:
NÃO ERA EU
M
E
U
D
E
U
S
ERA UM "OUTRO EU"!!!
A imagem refletida
Na porta automática:
NÃO ERA EU
M
E
U
D
E
U
S
ERA UM "OUTRO EU"!!!
domingo, 11 de setembro de 2011
LUA
Lua que já me viu sorrir,
Mas que tem me visto sofrer,
Será que vou voltar a te ver
Sem medo de
RE.LEM.BRAR o PA.DE.CER?!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Angústia...
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