Quantas vezes, da minha janela, ti vi chegar
E seus passos acompanhei até se deitar
Sua voz era para minha alma calmante
Mas para o meu coração era estimulante
Comecei a viver em função de ti satisfazer
Esquecendo de mim e tentando ti convencer
Mas um dia em teu olhar não senti ternura
E tal cousa me ocasionou grande agrura
Daí por diante, recuperei meus sentidos
Que outrora havia perdido
A minha vida voltei a coordenar
E nunca mais senti necessidade de ti procurar
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